As Portas que Abril abriu…
Era uma vez um país
vivia o mais infeliz
dos povos à beira-terra.
Onde entre vinhas sobredos
vales socalcos searasserras atalhos veredas
lezírias e praias clarasum povo se debruçava
como um vime de tristeza
sobre um rio onde miravaa sua própria pobreza.
Era uma vez um país
onde o pão era contado
quem nascia desgraçado.
onde o pão era contado
tinha o fruto arrecadado
onde quem tinha o dinheiro
tinha o operário algemado
onde suava o ceifeiro
que dormia com o gado
onde tossia o mineiro
em Aljustrel ajustado
onde morria primeiroquem nascia desgraçado.
Era uma vez um país
de tal maneira explorado
pelos consórcios fabris
de tal maneira explorado
pelos consórcios fabris
pelo mando acumulado
pelo dinheiro estragado
pelo dobrar da cerviz
pelo trabalho amarrado
que até hoje já se diz
que nos tempos do passado
se chamava esse país
Portugal suicidado.
...ou não!
"PS, PSD e CDS ao votarem contra este projecto do PCP deram ao Grupo Espírito Santo, à Ongoing e a outros, os milhões que retiraram com o orçamento do Estado aos salários, às reformas ou ao abono de família"
Perderam totalmente a vergonha...
ResponderEliminarMais uma vez fomos aldrabados pelos suspeitos do costume.
FILHOS DA PUTA!
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