7 de fevereiro de 2011

Empresas do Estado falham cortes exigidos pelas Finanças


Mais uma vez o (des)governo dá uma prova de ser coerente na sua politica de (des)igualdade. É o plano de austeridade a funcionar em pleno, nos cortes exigidos nos salários e pensões, os cidadãos portugueses têm a certeza que são os únicos que não podem falhar! 




Só 16 empresas cumprem os 15% de poupança. No total o corte é de 700 milhões.
Quando ainda continuam em análise os planos de poupanças de 28 empresas públicas, apesar do Ministério das Finanças ter dado como data limite para a aprovação e divulgação dos mesmos 31 de Janeiro, mais de metade das empresas do Sector Empresarial do Estado não chegam a cumprir o corte de 15% dos custos operacionais exigido pelo Programa de Estabilidade e Crescimento e pelo Orçamento do Estado para 2011.
No quadro das empresas que já foram analisadas, o gabinete de Teixeira dos Santos fala em poupanças na ordem dos 700 milhões de euros, um valor "mais de três vezes superior ao que constava do ponto de situação feito a 17 de Dezembro". Nessa altura, e com apenas 23 planos analisados, o corte dos custos operacionais era de 224 milhões de euros.
De lá para cá, a listagem que inclui as empresas que cumprem integralmente as poupanças exigidas pelo OE2011 só viu surgir mais três empresas, chegando agora às 16 entidades. Estão entre elas, o Metropolitano de Lisboa, a REN - Redes Energéticas Nacionais, a RTP e a Rave - Rede Ferroviária de Alta Velocidade.

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